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Manhãs de sábado

Óptimas para ficar na cama a morronhar, a ler, a ver t.v., ou para levantar cedo arrumar a casa com carinho, com tempo, com calma. Nas manhãs de sábado ficamos em casa, é um hábito tão bom quanto precioso. Não há nada melhor do que abrir a janela com tranquilidade e olhar lá ao fundo as serras serenas, pacíficas e hoje, solarengas. Vou à sala e recebo o Sol, bebo o leite com cereais sem pressas, nem tempos marcados. É a melhor coisa da semana. Vejo-o a dormir tão descansado que não me atrevo a acordá-lo.
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De minha casa

A névoa no meio das casas é avassaladora, mas no céu as estrelas têm uma luz especial e parece que brilham mais. Apesar de (con)gelada, a noite está bonita... As cores do mundo estão diferentes, bonitas, mas diferentes. O meu coração está apertadinho e vejo-a com uma cara tão cansada, com um corpo tão cansado... E o nome daquela doença a martelar-me na cabeça....
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Sempre novos começos

É sempre bom começar algo novo. Dá-nos aquela pica, aquele ânimo ingénuo de que vamos fazer tudo bem e que as coisas correrão melhor do que estamos à espera. A sensação é boa, muito boa, parece que nada nos vai parar. O início do ano é mais uma razão para ter aquele remoínho na barriga que nos deixa com um sorriso nos lábios. Esquecemo-nos da música pimba dos políticos, da montanha russa que é o preço do petróleo, do empregos de saltimbanco que hoje em dia somos obrigados a ter...e a neve cai. Olho para cima e a neve cai sobre mim tão delicada e frágil, que parece que me acaricia e me conforta. Sim, eu sorrio. Hoje sorrio. Pelo menos hoje sorrio. Bom ano!
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