Porque iniciei este blog com vinte e dois anos (agora tenho mais seis), porque é o dia do meu aniversário, porque é o primeiro número que marco no euromilhões, porque parece um par de cisnes, porque dois mais dois são quatro mas podem ser cinco ou mais, enfim... porque sim.
A viagem foi alucinante. Desde a maneira como foi marcada, até à chegada a casa. Nunca imaginei que a Madeira me marcasse tanto e dados os contornos da estadia nunca mais a vou esquecer. Apesar da tristeza e do desapontamento em relação ao motivo pelo qual marcámos a viagem a ilha encheu-me as medidas.Fez-me esquecer os Açores e colocar a Madeira como ilha de eleição. Os miradouros são deslumbrantes, o mar deixa-nos arrebatados e a força que a ilha nos dá é brutal. As cidades principais são bastante evoluídas e modernas tendo em conta o que esperava encontrar. Claro que a ilha está bastante virada para o turismo e por isso vê-se hóteis, restaurantes e estalagens por todo o lado.
As luzes de Natal enchem todas as ruas da ilha, são completamente comoventes e deixam-me cheia de vontade de voltar na altura da passagem de Ano, porque deve ser mesmo espectacular como dizem. O pessoal é muito porreiro e muito acolhedor. À noite, o grande spot enche-se de gente e é bastante animado. Deixámos a ilha, já cheios de saudades!
Voltaremos muito muito em breve!
Dos feriados que aí vêm e em que vai ser só gente dentro de tudo o que é superfície comercial e comprar comprar comprar como se não houvesse amanhã! Vou tentar comprar o máximo de presentes pela net e ficar em frente à lareira a aproveitar os dias de descanso ainda no início da semana!
Normalmente a falta de sono dá para ficarmos resmungões, chateados, tristes, sempre de mau humor, ainda pro cima com tpm, dá um cocktail bombástico.....Mas por incrível que pareça todos os dias rio-me até quase rebolar no chão, com as chatices nem me enervo, a chuva e o frio nem me afectam, e cá em casa só há muito amor muito amor muito amor... Prossigamos assim.
Já tinha ouvido falar dela e já a tinha ouvido por aí, pela TV, rádio e na net. Mas este blog escrito por ela deu-me volta à cabeça, deixou-me sem fôlego, encheu-me o coração, encheu-me a vista e a vontade de passar por um décimo desta enorme aventura é tanta que só me apetece fazer a mala e partir para onde o destino me levar. As fotos bastavam para nos fazer sonhar, mas a escrita vai sendo mais apurada e brilhante à medida que caminhamos cronologicamente no blog e arrebata-nos por completo. Quase que estamos lá, a viver a experiência de uma vida com ela. Ontem estive a um passo de comprar um bilhete para a ver e não comprei. Amanhã repararei o erro e com certeza que a vou ver.
Tirando todas as comparações já feitas com o Neverending Story, este filme vai ter que ser visto directamente no cinema, com toda a magia a que tem direito!
Gosto de voltar aos bancos de uma escola, nem que seja dois dias por semana, ouvir um toque de campainha para intervalo, conhecer colegas novos, levar o lanche de casa. Gosto de ser boa aluna, de estar atenta (a maior parte das vezes) e de ler em voz alta para os colegas. Sim, eu sou mesmo assim. Mas também porque é uma aula descontraída, em que eu não tenho aquele sentido de dever como se fosse uma espada prestes a cair em cima da minha cabeça. A maior parte do pessoal está lá por razões profissionais e para aperfeiçoar o seu espanhol a nível técnico, afinal de contas toda a gente pratica aquele "portunhol" para desenrascar. Mas eu estou ali porque realmente quero, desejo, necessito de aprender, pelo prazer de aprender, totalmente pelo prazer de aprender. E isso deixa-me totalmente realizada. iHasta luego!
Tenho andado muito zen, ou melhor, zazen. Tenho andado à procura de coisas que me façam pensar, interrogar, sempre com pensamento crítico e não receber simplesmente o que me é dado. Ando a aprender a meditar, a concentrar-me mais no que é essencial, a pensar sempre noutra perspectiva, com calma e sem muitas pressas. É uma constante procura, aprende-se todos os dias e isso acalma-me o espírito, ajuda-me a olhar para tudo com outros olhos.
7 anos de mimos, de confidências, de amuos, de sorrisos, de conchinhas, de empurrões, de abraços, de saudades, de discussões, de invenções, de telepizza, de aventuras, de roupa suja no chão, de viagens, de planos para o futuro, de arroz insosso, de lençóis dourados, de manhãs a morronhar, de olhares ternurentos, de raspanetes, de suspiros, de indecisões, de decisões importantes, de muito muito amor e que venha mais amor ainda! 7 anos de coração feliz!
É bom chegar à balança e ver menos dois quilinhos... Mas ainda há um longo caminho pela frente e novos objectivos por alcançar. Mais exercício e mais regra na hora da paparoca.
Tendo um dia de férias a mais ainda para gozar este ano, pus-me a olhar para o calendário e claro que me pus à cuca de feriados para fazer uma pontezinha. Em Outubro lá apareceu um e agora é só escolher o destino. Alguma sugestão? A Ryanair lançou mais uma campanha de voos baratos com bilhetes de avião a 1 euro para as nove rotas operadas pela companhia a partir do Porto (Bristol, Barcelona, Tenerife, Madrid, Marselha, Milão, Karlsruhe-Baden e Faro). São um milhão de bilhetes em promoção para viajar para toda a Europa durante os meses de Outubro e Novembro. (aqui)
Comecei a explorar o telemóvel novo e não é que as únicas duas músicas que o telemóvel tem é o "Ser Benfiquista", de Luís Piçarra e um relato manhoso de um golo do Benfica marcado ao Sporting? Acham normal?! Sendo eu uma Sportinguista ferrenha acho que este é um pronúncio de morte para este telemóvel...
Eu gostava muito do meu prático, leve e multifacetado telemóvel. Quando o comprei foi difícil de me adaptar a ele porque estava habituada a usar outros menus, mas depois de entranhar-se já não conseguia viver sem ele.
Um dia, a coisa começa a falhar e o ecrã deixou de funcionar. Dava para ligar na mesma, mas como se pode imaginar era um pouco difícil de mandar mensagens ou escolher qualquer contacto, ou seja, o básico. Isto acontece quando a garantia estava a menos de um mês de expirar, logo tive que ir apressadinha mandá-lo reparar.
Quase dois meses depois informam-me que o telemóvel não teve arranjo possível e que me iam dar outro telemóvel. Mas como este modelo já foi descontinuado há muito tiveram que me dar um modelo superior. Que chatice... Por acaso não me parece nada mal...Thanks Nokia!
Estar com bebés de amigas minhas, fofos, simpáticos, queridos, santinhos que dormem noites seguidas faz-me obviamente ter uma vontade desmesurada de conceber tal milagre...
...o barato a alguém, mas acho impossível que alguém que goste de Anatomia de Grey ainda não tenha visto este final, esta cena. Que me deixa com arrepios, com lágrimas nos olhos, que não me deixou dormir, que me fez gostar ainda mais da série, que me paralisa sempre que a vejo. Perdi a conta ao número de vezes que já vi esta cena, a música de Greg Laswell "Off I go" está em modo repeat há já muito tempo, a prestação dos actores (uma das raras vezes em que a Ellen Pompeo me surpreende por ser tão boa) e as palavras, as palavras são tudo o que há para saber, tudo.
Sim, é o grande final desta última season de Anatomia de Grey...
Foram momentos de enorme alegria. Podia resumir assim o concerto, porque foi isso que recebi, muita alegria a encher-me o corpo dorido de tanto esperar, de tantas horas em pé. Valeu a pena as horas mal dormidas (já começo a ser cota e não aguento tanto como aguentava quando era pita), a comida roscof, o estacionamento tão loooonge do spot. DMB é das poucas bandas que ainda hoje me move, isso é ponto assente. Adorei
O tempo foge por entre as mãos, é vapor que se esfumaça, é bola de sabão a rebentar mesmo diante de nós. E só se torna em câmara lenta quando o vemos já de costas voltadas...a ir...a partir sem retorno. Pensamos que temos tempo para tudo, mas no final pouco fizemos...
Às vezes sinto-me assim... a sensação que esta música me dá é essa... que a vida é bela demais para a deixarmos escapar com o tempo morto...
Ontem desabei. Já sabia que ela estava com a cadeia mamária cheia de tumores, mas quando ela se põe a sangrar de uma maminha eu não me contive e explodi em lágrimas.
Os gatos nunca mostram o sofrimento como os cães. São reservados, pensam que conseguem controlar toda a situação. E com ela também está a ser assim. Parece que tudo está bem, à excepção de sabermos o prognóstico. Salta, come, mia, faz tudo de igual maneira, mas eu sei que as coisas não estão bem. Não quero que ela sofra, é só esse o meu desejo.
Hoje fiz anos. Fiquei surpreendida com a quantidade de gente que se lembrou e me deu os parabéns. O dia convidou-me a acordar cedo e a apanhar um bocadinho de sol da varanda de casa. O dia foi bastante calmo tal como se pintam quase todos os domingos, e o tempo foi partilhado com quem mais gosto de estar. Isso bastou para ser um dia perfeito.
Óptimas para ficar na cama a morronhar, a ler, a ver t.v., ou para levantar cedo arrumar a casa com carinho, com tempo, com calma. Nas manhãs de sábado ficamos em casa, é um hábito tão bom quanto precioso. Não há nada melhor do que abrir a janela com tranquilidade e olhar lá ao fundo as serras serenas, pacíficas e hoje, solarengas. Vou à sala e recebo o Sol, bebo o leite com cereais sem pressas, nem tempos marcados. É a melhor coisa da semana. Vejo-o a dormir tão descansado que não me atrevo a acordá-lo.
A névoa no meio das casas é avassaladora, mas no céu as estrelas têm uma luz especial e parece que brilham mais. Apesar de (con)gelada, a noite está bonita... As cores do mundo estão diferentes, bonitas, mas diferentes. O meu coração está apertadinho e vejo-a com uma cara tão cansada, com um corpo tão cansado... E o nome daquela doença a martelar-me na cabeça....
É sempre bom começar algo novo. Dá-nos aquela pica, aquele ânimo ingénuo de que vamos fazer tudo bem e que as coisas correrão melhor do que estamos à espera. A sensação é boa, muito boa, parece que nada nos vai parar. O início do ano é mais uma razão para ter aquele remoínho na barriga que nos deixa com um sorriso nos lábios. Esquecemo-nos da música pimba dos políticos, da montanha russa que é o preço do petróleo, do empregos de saltimbanco que hoje em dia somos obrigados a ter...e a neve cai. Olho para cima e a neve cai sobre mim tão delicada e frágil, que parece que me acaricia e me conforta. Sim, eu sorrio. Hoje sorrio. Pelo menos hoje sorrio. Bom ano!