Já estamos em 2005? A sério? Quase nem dei por ele a passar. No meio da gripe que me assolou a casa inteira o máximo que vi do ano a passar foi o barulho do fogo de artifício lá fora... Mas afinal há assim tanto para comemorar? O.K., lembro-me que acabei o curso este ano, fora isso não há nada mais que me lembre que seja digno de festejo. Os dias passam atafulhados, confusos, rápidos, mas mesmo assim uma hora demora anos a passar. O Sol lá me vai dizendo pela cor que dá ao dia se já são horas dos medicamentos, o som estridente de facas a afiar, de cortes ríspidos na carne dura e gelada dão-me conta da hora de ponta no talho e o desliga e liga de motores de carros dizem-me que está a sair pão quente na padaria.
Mesmo assim de 2004 para 2005 pouco houve que mudou. Mais mortes... mais desgraça... o.k., mais solidariedade. Mais solidariedade. Hoje já não tenho paciência para os bonecos. Hoje não. Talvez amanhã.
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Are we already in 2005? Seriously? Well, I didn't noticed. In the middle of a grippe that devastated me and the entire house, the thing that I saw from new year's eve was the sound of the fireworks outside.. But after all there is really much to celebrate? O.K., I remember that I finished the course this year, but nothing more happened that was worthy of celebration. The days go by so confused, so fast, although one hour lat so logng. The Sun tells me what time I have to take my pills. the butcher downstairs make so much noise, I can't stand it and the sound of the engines of cars says to me that there's hot bread in the bakery.
From 2004 to 2005 nothing really changed...More deaths... more disaster... o.k., more solidarity. More solidarity. Today I do not have patience for my crafty stuff. Not today. Perhaps tomorrow. Now i'm sick...
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